O que se passa em Myanmar? Como é possível....
Mais de 100 mil pessoas, incluindo cerca de 30 mil monges budistas, manifestaram-se pelo oitavo dia consecutivo pacificamente em Rangum apesar das repetidas advertências do regime militar, referiram testemunhas.
Às 14:30 locais (09:00 em Lisboa), os manifestantes estavam concentradas no sector do pagode Sule, no centro de Rangum e no local não se avistava qualquer membro das forças de segurança em uniforme.
"Temos de estar unidos", ecoavam os bonzos, enquanto a multidão aumentava.
Pouco depois do início da concentração de hoje, responsáveis governamentais circularam em camiões e apelaram à multidão para pôr fim aos protestos, segundo testemunhas.
"Tomaremos medidas que se enquadram na lei em vigor", alertaram.
Entretanto, em Tóquio, o governo nipónico exortou hoje o regime militar birmanês a abster-se de qualquer "reacção extrema" contra os manifestantes liderados pelos monges budistas.
"Apelamos ao governo birmanês para ficar calmo e para não reagir de forma extrema", declarou o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros japonês, afirmando que as manifestações são a expressão "da vontade popular" dos birmaneses.
O porta-voz precisou ainda que o Japão manteria a importante ajuda humanitária à Birmânia, considerando que esta contribui para a democratização do país.
Anteriormente, a China tinha apelado ao governo da Birmânia para gerir "correctamente" o movimento de protesto contra a junta militar e, ao mesmo tempo, reafirmado não querer imiscuir-se nos assuntos internos birmaneses.
A China, principal aliado de Rangum, deseja "a estabilidade e o desenvolvimento económico da Birmânia", afirmou a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Jiang Yu.
"Esperamos, e estamos persuadidos, de que o governo e o povo birmanês saberão gerir correctamente a situação actual", disse.
Estes protestos diários liderados pelos monges budistas começaram a 18 de Setembro quando mais de um milhar de monges desfilaram em duas cidades da Birmânia no âmbito de uma rara onda de protestos contra o governo iniciada a 19 de Agosto.
Os protestos contra o governo tiveram início a 19 de Agosto depois deste ter aumentado o preço da gasolina em mais de 500 por cento.
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Rtp.pt O que me fode no meio desta merda toda é o povo andar aos anos a ser oprimido e os Filhos da Puta dos chinocas e Russos, aliados desta poderosa nação, nada fazerem e contribuírem para a inviabilização duma tomada de posição por parte da ONU, que ao fim e ao cabo iria por acabar em águas de bacalhau era já alguma coisa, agora só me resta esperar que os Monges e o povo Birmanes consigam a desejada revolução e queda da Junta Militar.